Índios, escravidão, racismo, extremismos. Fazer nas coxas é fazer sexo nas coxas.

ÍNDIOS, ESCRAVIDÃO, RACISMO, EXTREMISMOS. FAZER NAS COXAS É FAZER SEXO NAS COXAS.

Os índios guerreavam-se entre si, o que foi causa da diminuição de sua população antes de os europeus chegarem ao que veio a ser o Brasil. Não conheciam a idéia de pacifismo nem de resolução pacífica de conflitos nem de direito das gentes. Muitas tribos atacavam os portugueses e os matavam: eis porque muitas capitanias malograram. Outras tribos coligaram-se com os franceses contra os portugueses. Outras praticavam o sacrifício ritual de inimigos, que canibalizavam. O bom selvagem é mito.

Se muitas doenças foram trazidas pelos brancos para os índios, é porque aqueles estavam contaminados e vinham doentes. Ninguém trazia uma doença ou colônia de bactérias ou vírus em cápsulas e os disseminava nas tribos intencionalmente. Reciprocamente, os índios contaminaram os brancos com sífilis,  bouba, parasitas intestinais, que provocaram epidemias na Europa. Também criaram o cigarro e o tabagismo.

A escravidão negra foi criada por africanos, na África. Africanos escravizavam africanos e os vendiam para quem os quisesse comprar, seis ou oito séculos antes de os europeus chegarem à África. Não se culpe a Europa nem os brancos por haverem mantido a escravidão: reconheça-se a parcela de responsabilidade dos pretos africanos que, além de escravistas, não foram abolicionistas. Abolicionistas foram os brancos europeus.

A idéia de superioridade racial é européia, como também na Europa desacreditou-se tal idéia; a Europa criou as idéias de anti-racismo, de condenação da discriminação por cor, de fraternidade, igualdade, justiça. O Brasil herdou dos portugueses a idéia de miscigenação de raças e cores; não por acaso, diz-se que eles inventaram a mulata (e o mulato).

Há movimento  afirmador da existência de racismo no Brasil, em que se exageram e exploram-se ao máximo os episódios tendentes a “confirmar” o tal racismo, por insulados e anedóticos que sejam, modo de formação de convencimento coletivo desonesto, pois cria impressões artificiais. O mesmo tipo de propaganda exagerada e desproporcional começa a haver em Portugal. Dizer que o brasileiro é racista, sem mais, é exagerado. Culpar a Europa, sem mais, é injusto.

Tachar de “racista”, sem mais, quem o não é, é extremismo. Há extremistas nos movimentos sociais, seja no feminismo, seja no anti-racismo, movimentos de boa inspiração, cujo radicalismo torna-os acusadores e injustos. Para eles, esta publicação é racista, porque não é anti-branca nem anti-européia, porque afirma a responsabilidade dos africanos como criadores da escravidão negra e o mérito dos brancos europeus como criadores do abolicionismo e da idéia de fraternidade entre povos e cores. Evidentemente, os radicais não me são interlocutores; não os ouço nem os temo.

Certos movimentos sociais procedem virulentamente: acusam a Europa e os brancos, ao ponto de haverem incutido nos europeus sentimento de culpa e até de vergonha de sua cultura e sua história, como se só houvessem produzido males. Nem a Europa nem os brancos nem os ocidentais devem se envergonhar de sua condição: devem fazer gala do muito de cultura, arte, literatura, filosofia, indústria, ciência, tecnologia e beleza ímpares que acumularam ao longo da história. A Europa, seu legado, seu passado, sua cultura, representam valores positivos na Humanidade.

Abusa-se do adjetivo racista. Racista é o que ou quem exprime racismo: discriminação pejorativa de pessoas à conta de sua raça ou cor. Por exemplo: desdenhar do preto porque preto, do cigano porque cigano.

Já palavras ou expressões originárias da escravidão ou supostamente tal, não tinham necessariamente sentido pejorativo para pretos e não a tem no presente; se porventura a tiveram, antanho, seu (alegado) conteúdo depreciativo desapareceu. Por exemplo: o doce nega maluca, o doce preto de alma branca, a expressão a dar com o pau, a expressão fazer nas coxas, a palavra mulato. Nada disto transmite racismo; são racistas no entendimento dos radicais.

Em tempo: a expressão fazer nas coxas nada tem que ver com a fábrica de telhas. É mito o de que as telhas goivas faziam-se nas coxas dos escravos. Fazer nas coxas é coito intercrural, em que, de pernas juntas, o homem roçava o pênis nas coxas da mulher ou de outro homem. Fazer nas coxas é fazer sexo nas coxas, como era costume na Grécia antiga.

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