“1808”, DE LAURENTINO GOMES, desmascarado por Isabel A. Ferreira, com prefácio meu: http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/dom-joao-vi-como-um-principe-valente-485068
“1808” desmascarado por crítica minha, aqui.
“1808” e “1822” contestados por José Verdasca e Antonio Guerreiro:
Por que o êxito de “1808”? É o que explico no meu artigo (ligação acima). É porcaria que deforma o senso-comum e produz perniciosos efeitos na mentalidade do brasileiro: desprezo injusto pelas nossas origens; desprezo injusto pela nossa identidade nacional; debilitação injusta do patriotismo sadio.
O êxito mercantil de “1808” prova que: 1-a propaganda faz diferença em despertar o interesse do consumidor, malgrado a qualidade reles do que se lhe divulga; 2- a quantidade de exemplares vendidos não abona, não por inerência, em nada a qualidade do livro; 3- a quantidade de exemplares vendidos pode indiciar o estado de cultura do cidadão médio; no caso, o estado de incultura do brasileiro comum, que o habilita frouxamente para reconhecer o acúmulo de defeitos de “1808”; 4- o êxito de “1808” demonstra a alarmante necessidade de bons historiadores no Brasil atual, porque 5- como porcaria tendenciosa e preconceituosa , “1808” dá e sobra.
Se, após ler as minhas e as de Isabel Ferreira ponderações, convencer-se delas, ajude a propagá-las. Ajude, também você, a repor a verdade e o senso de justiça. Combatamos a epidemia de “1808” que vem contaminando a formação das mentalidades. E este veneno já se adota nas escolas !!
Muito melhor é “Império à deriva”, de Patrick Wilcken.
Estou inteiramente de acordo com sua teoria e da escritora Isabel A. Ferreira. Precisa desmistificar essa “paródia” ofensiva que é “1808” É uma ofensa à realeza portuguesa e às nossas origens. Foi escrito com má intenção. Sabendo o autor que o povo brasileiro aprecia uma comédia, transformou seu livro em uma piada de mau gosto, tratando a realeza como um bando de miseráveis, bobos e ignorantes. Precisamos lutar pelo respeito que nossos reis merecem desde o primeiro D. Afonso Henriques até o último antes de Portugal se tornar uma Republica.
Esse “historiador” colocou o rei português como um medroso, imbecil e ignorante, enquanto endeusou Napoleão como um grande herói. Eu digo o contrário: Herói foi nosso rei que enfrentou uma viagem fantástica através do oceano para preservar a coroa portuguesa, enquanto o outro invadiu países humilhando seus mandatários, tentando a exemplo de Hitler, dominar o mundo às custas da morte de inocentes.
Alberto Paco
Escritor e Membro da Academia de Letras de Maringá PR
Pingback: Colonização do Brasil. Ferreira, Bueno e Laurentino. | Arthur Virmond de Lacerda Neto