Duplo sujeito: é defeito de redação.

DEFEITO DO DUPLO SUJEITO.
“A obra poética de Whitman centra-se na colectânea “Leaves of Grass”, dado que ao longo da sua vida o escritor se dedicou a rever e completar aquele livro, que teve oito edições durante a vida do poeta.”

Sem as duplicidades: “A obra poética de W. centra-se na colectânea “Leaves of Grass”, dado que ao longo da sua vida , ELE se dedicou a rever e a completar aquele livro, que teve oito edições durante a SUA vida.”.

O vício da duplicidade consiste em repetir-se o sujeito, por perífrases. O pretexto invocado para a duplicidade é o de que se deve evitar a repetição do sujeito. Ora, evita-se a repetição do sujeito com o emprego de PRONOMES, que existem precisamente para isto.
O vício da duplicidade: a) encomprida as frases, desnecessariamente; b) introduz perífrase onde ela é desnecessária; c) torna confusa e até ambígua a frase.
Para evitar a repetição do sujeito, use PRONOMES; aliás, a própria palavra já lhe indica a função: pronome: substituto do sujeito (ou, etimologicamente: em lugar do nome; em lugar do nome do sujeito; em lugar do sujeito; substituto do sujeito.).

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