Encadernação de livros.

Até o século IV, aproximadamente, os livros eram enrolados. Os rolos chamavam-se de volumen.

Depois, passaram a ser formados de folhas que, dobradas uma ou mais vezes, originavam livros de formato proporcional ao número de dobras, motivo por que eram chamados de in-4º se dobrados 4 vezes; in-8º, se 8; in-16º, se 16; in-32º, se 32 vezes.

As folhas dobradas chamavam-se de cadernos; sobrepunham-se os cadernos e costuravam-se-lhes a margem esquerda. Punham-se capas rígidas nos cadernos costurados, operação denominada de encadernação (chama-se de encapamento o ato de colocarem-se capas plásticas flexíveis, presas por espiral plástica. Por extensão e por deturpação, chamam-se, mal, a isto, de encadernar e de encadernação.).

Posto que as folhas eram dobradas, apresentavam dobraduras na sua face superior e, em algumas, na lateral direita, que se abriam por meio de espátula.

Os livros encadernados chamavam-se de códigos, termo que, no meio jurídico, nomina a forma de organização do direito, em textos que o contém metodicamente disposto, com alterações, relativamente ao direito que lhe antecede.

Veja a imagem da costura  aqui.

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