Estrangeirismos em itálicos.

Escrevei para a Folha de S. Paulo em agosto de 2020:

“Bons dias.

 É da regra da língua portuguesa que estrangeirismos sejam grafados entre aspas ou em itálicos, norma que as folhas brasileiras negligenciam, por preguiça, por ignorância, por desleixo, mas será bem-vindo que a usem, para o leitor perceber tratar-se de exotismo, de coisa alienígena, de intrusão vocabular, como praticam as folhas portuguesas, nos raros estrangeirismos que usam.
A Folha ainda usa game, overdose e outras, sem itálicos. Game, overdose. Usar itálicos, aí, é correto e elegante; mais correto e elegante é criar traduções, equivalentes vernaculares. Pode-se criar palavras e locuções, como:
jogo de vídeo e não: game;
sobredose e não: overdose.
grupo de trabalho e não: força-tarefa (task-force).
Na imagem, veja como pratica o Publico, de Portugal.
A Folha já vai sendo notada pela redação limpa que geralmente usa; empregue itálicos e será ainda mais bem vista.”
Publico. Itálicos.

 

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