As bermudas na escola de Porto Alegre.

  1. Em 24 de fevereiro de 2016, alunas do Colégio Anchieta, de Porto Alegre, dirigiram petição à direção da escola, em prol da sua (das alunas) liberdade de trajarem bermudas curtas, iniciativa que apóio.

Intitulada “Vai ter shortinho sim”, eis a petição das alunas:

          Nós, alunas do ensino fundamental e médio do Colégio Anchieta de Porto Alegre, fazemos uma exigência urgente à direção. Exigimos que a instituição deixe no passado o machismo, a objetificação e sexualização dos corpos das alunas; exigimos que deixe no passado a mentalidade de que cabe às mulheres a prevenção de assédios, abusos e estupros; exigimos que, ao invés de ditar o que as meninas podem vestir, ditem o respeito.

            Regras de vestuário reforçam a ideia de que meninas tem que “se cobrir” porque garotos serão garotos; reforçam a ideia de que assediar é da natureza do homem e que é responsabilidade das mulheres evitar esse tipo de humilhação; reforçam a ideia de que as roupas de uma mulher definem seu respeito próprio e seu valor.

       Ao invés de humilhar meninas por usar shorts em climas quentes, ensine estudantes e professores homens a não sexualizar partes normais do corpo feminino.  Nós somos adolescentes de 13-17 anos de idade. Se você está sexualizando o nosso corpo,você é o problema.

       Quando você interrompe a aula de uma menina para forçá-la a mudar de roupa ou mandá-la pra casa por que o short dela é “muito curto”, você está dizendo que garantir que os meninos tenham um ambiente de aprendizagem livre de “distrações” é mais importante do que garantir a educação dela. Ao invés de humilhar meninas pelos seus corpos, ensinem os meninos que elas não são objetos sexuais.

        Ao invés de ensinar que a minha decência e o meu valor dependem do comprimento do meu short ou do tamanho do meu decote, ensine aos homens que eu sou a única responsável pela definição da minha decência e do meu valor. Ensine aos homens o respeito, desconstrua o pensamento de que a roupa de uma mulher decreta se ela é ou não merecedora de respeito.

       (ATENÇÃO: decidimos retirar um parágrafo do manifesto original devido a reconsiderações e reflexões. Esperamos que entendam e pedimos desculpas.)

       A prioridade (EDITADO DAQUI…) do sistema educacional brasileiro, atualmente, é ensinar para (ATÉ AQUI) ENEM e vestibulares, entendemos. Mas a educação social e política não pode ser deixada de lado. É por meio dela que construiremos uma geração melhor que a anterior; é por meio dela que criaremos um mundo onde mulheres não serão julgadas e humilhadas pelas roupas que escolhem vestir, pela forma que tem ou por quantas pessoas já transaram; é por meio dela que acabaremos com a realidade de que, a cada 2 minutos, 5 mulheres são espancadas no Brasil e, a cada 11 minutos, 1 é estuprada; é por meio dela que criaremos um mundo onde cotistas não precisarão ouvir que “roubaram a vaga” de alguém que estudou a vida inteira em colégio particular; um mundo onde mães de crianças negras tenham certeza de que, no fim do dia, seus filhos voltarão pra casa; um mundo onde não perderemos mais vidas para a Guerra Às Drogas; onde mulheres não morrerão em clínicas clandestinas de aborto; onde a religião e a política não se misturarão; onde o capital não será mais importante do que a vida; onde os problemas de hoje serão solucionados.

        Nós, alunas do ensino fundamental e médio do Colégio Anchieta, nos recusamos a obedecer a regras que reforçam e perpetuam o machismo, a cultura do estupro e slut shaming.

 

2) O manifesto delas pede respeito pela liberdade delas e convida a que os homens as tratem como pessoas, como gente, e não como objetos sexuais dos homens. Elas pertencem à nova geração, de mulheres que recusam o papel de objetos dos machos, diversa e até, talvez, inversamente, da geração das mães delas, que foram criadas, submissamente, como objetos sexuais dos machos e dos seus machos-maridos. É o que elas não querem ser; uma forma de não o ser, é reivindicar a liberdade de trajes curtos, confortáveis, e educar os machinhos a verem-nas como pessoas. Elas não estão lá para vadiar nem para exibirem-se, mas para estudar; o que almejam, é serem tratadas com respeito e como pessoas. Que usem o que quiserem: é obrigação dos machinhos e dos machos em geral, respeitarem-nas. Não é pedir demais, pedir respeito; aliás, sequer deveria ser preciso que elas o pedissem: era suposto que os machinhos e os machos as respeitassem por iniciativa própria.

Algumas mulheres (mais velhas do que as alunas) indignam-se com a iniciativa das alunas; desejam submetê-las a uniformes encobridores. Por quê? Porque foram mulheres submetidas, que desejam submeter outras mulheres? Por que insuportam observar a liberdade de que elas foram privadas? Em suma, porque têm, sim, ressentimento e inveja? Ou apenas por que pararam no tempo e não descobriram que os costumes mudaram ?

Abundância de pensamento conservador e liberticida nos comentários sobre este assunto, em certa comunidade. Muita gente de etos que se vai arcaizando. É assim mesmo, em relação a tudo: há pessoas formadas em mentalidade antiga, que a desejam perpetuar; há a geração nova, que deseja inovar e, neste caso, a inovação, reputo-a bem-vinda, pois equivale a mais educação, mais respeito, mais ética na convivência escolar.

Outro crítico das alunas disse que elas devem ser sujeitas a uniforme para “sossegar o fogo no rabo”. Manifestou o etos machista: sossegar o fogo no rabo, como se as moças estivessem todas no cio – mas não falou em sossegar o fogo no pinto; acrescentou que as meninas devem andar decentemente, como se trajes curtos fossem indecentes, ou seja, no seu entender, a decência é o velamento do corpo, o que é típico da herança cristã, em que mulher decente é mulher encoberta , mas não pensou em que homem decente é homem que respeita mulher. Falou como homem que vê a mulher como devendo submeter-se ao poder masculino e não como homem que se sente na obrigação de respeitar a liberdade e o corpo das mulheres.

Em 2016, como o brasileiro (certos brasileiros) são conservadores ! Sim, há gente que está na geração passada, no século retrasado.

O colégio não precisa, nenhum colégio precisa de ser lugar de uniforme. Pode sê-lo, pelos mais variados motivos, mas também pode ser lugar de liberdade, o que inclui a liberdade de vestir-se e a formação do valor do respeito pela liberdade alheia. Onde há liberdade, que se ensine o respeito. Mas , claro, é mais fácil escamotear o problema pela imposição de uniforme a todos e manter a mentalidade em que a mulher é objeto sexual dos machos, o que convém muito aos machos que desejam que perdure o seu gozo masculino de desfrutar da mulher-coisa ao invés de respeitá-la como mulher-pessoa. É a tal engodo que elas não se sujeitam.

 

O estado lamentável da educação no Brasil não se deve à culpa delas nem à iniciativa delas. Se os estudantes brasileiros tiram os últimos lugares nos exames internacionais, se há doutrinação nas escolas, se os métodos são malogrados, nenhum destes problemas, graves e preocupantes que são, pode ser invocado para se desdenhar da iniciativa das alunas. São situações simultâneas, não conflitantes nem mutuamente excludentes. Quando alguém diz que há coisas mais importantes com que se preocupar, penso que, embora as haja, também a reivindicação das alunas é coisa com que se preocupar. Há temas mais importantes; este, menos importante, embora o seja, também merece atenção.

É ardil falacioso tergiversar algum problema ou assunto com a alegação de que há outros, mais importantes. Alegá-lo não resolve o problema em questão, mas mantém-no. É fácil desdenhar da reivindicação das estudantes com a alegação de que elas deveriam, por exemplo, reivindicar melhor qualidade de ensino, menos doutrinação “etc.” , ao invés de se preocuparem com a futilidade dos seus indumentos. Para mais da falácia da prioridade, é falácia que convém muito aos machos que as tratam como objetos e enquanto os problemas magnos da educação brasileira não se resolvem, acho bem que ao menos o esforço delas por obterem respeito como pessoas seja exitoso, quer os machos gostem, quer não gostem e ainda que a educação do Brasil seja a pior do mundo.

Estudei em colégio jesuíta (Medianeira), em que havia uniforme até 1975; depois, não mais, ao que me parece. Ao menos, não o usei daquele ano por diante e nunca me pareceu que a liberdade de vestir-se houvesse prejudicado em nada a educação dos alunos nem que a bermuda curta das alunas as corrompa no que quer que seja, debaixo, aliás, dos trinta e seis graus de Porto Alegre. Mas quando penso em uniforme, lembro-me de formas autoritárias de padronizar os comportamentos, os corpos, as mentes. Lembro-me da China comunista de Mao-Tsé-Tung e os fardamentos nazistas. Prefiro a liberdade.

Há limites e eles têm motivos de existirem: há limites da sujeição das mulheres ao machismo, à imposição de juízos de valor masculinos ao corpo feminino e ao traje feminino, à mentalidade machesca que vê a mulher como objeto de desejo sexual ao invés de como pessoas dotadas de liberdade e que devem ser respeitadas pelos homens. Certos homens necessitam de limites no seu machismo, na sua arrogância, na sua mentalidade de geração passada e século retrasado.

Alguns alunos do Colégio Anchieta aderiram à manifestação das suas colegas e vestiram, também eles, bermudinhas. Também os apóio e fora aluno da escola, participaria da adesão.

Um reparo: ao invés do anglicismo “shortinho”, bermudinha equivale-lhe, com a vantagem da sua vernaculidade. Bermudinha ou mini-bermuda, para elas e também para eles !

Sobre a proibição de bermudas (compridas) em certos ambientes brasileiros, leia o meu artigo “As bermudas são proibidas ou Ridicularias do Brasil” aqui. Nele, demonstro que, se contra as mulheres, há machismo, contra os homens, há a somatofobia, recusa da exibição (parcial do corpo). Por ambos inculpo a herança cristã, o etos católico que ainda permeia os valores dos brasileiros que, não apenas por isto, urge laicizar: divorciá-los das suas origens sobrenaturais, bíblicas, e transformá-los em motivações totalmente humanas, fraternais, e racionais, tanto quanto o permitam as resistências ambientes, que é preciso contrariar. No quanto não se conseguir contrariá-las, há que pacientar e aguardar que o tempo, a longo prazo, substitua as mentalidades pela substituição das gerações: aos velhos, arcaicos, sucedem-se os jovens, de mente destituída de padrões de reputo injustificáveis.

3) Educação para o machismo, de Márcia Tiburi (fevereiro de 2016.).

Para Maria Luiza, Milena, Geórgia, Teodora e Maria Clara que sabem que a

luta contra o preconceito sexista recém começou.

Tenho ouvido várias histórias de garotas em idade escolar relatando o mesmo fato. Parece ter se tornado uma tendência generalizada a proibição do uso de certas peças de roupa nas escolas: shorts, minissaias, bermudas curtas e tudo o que possa “evidenciar” o corpo das meninas.

As jovens andam estarrecidas e se questionam sobre o absurdo dessas decisões. Várias vezes querem “manifestar”. Já perceberam o poder do ativismo. Pensam em “manifestar”, pois sua geração pegou o sentido da política enquanto coisa que se faz tomando as ruas. Essas jovens despertaram para o básico elemento da política já na infância. Vivem nos tempos de Malala Youzafzai e sabem muito bem quem ela é.

Sabem que o poder precisa da voz. E que é preciso dizer o que se pensa. Assim como é preciso expressar-se por meio da roupa que se usa.

Elas já sabem, e saberão cada vez mais que a roupa é política.

Além disso, as garotas proibidas de usar shorts – e peças do tipo – perceberam o machismo inerente à instituição escolar. Sabem que o machismo em nossa sociedade é estrutural. Perceberam que estão sendo tolhidas na sua expressão pessoal, e mais ainda, tem consciência da injustiça de gênero que sofrem.

Sabem que seus corpos estão sendo medidos pelos olhares dos meninos, que estão sendo marcados pelo critério da sexualidade. Elas sabem que a sexualidade dos meninos como “sujeitos” está sendo incentivada, enquanto elas estão sendo marcadas como “objetos”. Sabem que o olhar dos homens enquanto olhar de um “predador” sobre as mulheres está garantido. Mas sabem algo bem grave que até agora está mantido como uma espécie de segredo: é a instituição escolar que promove este olhar.

A instituição escolar, que teria o papel de esclarecer sobre questões conflituosas e ideológicas, proíbe que as meninas usem uma peça de roupa, ensinando que se escondam e sintam vergonha. Ensina também que sintam culpa, caso surja qualquer questão relativa aos gestos dos meninos em relação ao corpo feminino.

Ao mesmo tempo, as garotas sabem muito bem que os garotos estão sendo protegidos. E que elas estão sendo não só desprotegidas (sob a alegação de estarem sendo protegidas), mas desrespeitadas e aviltadas. Sabem que o direito de expressão e de conforto físico lhes é tirado, enquanto se dá aos garotos o direito do preconceito com todo o rol de atitudes simbólica e fisicamente violentas que dele surgem.

Ensina-se a um menino que ele tem o “direito” de olhar para o corpo de uma garota sem respeito, enquanto se ensina às meninas a terem vergonha de seu corpo e a se sentirem culpadas, mas também a aceitarem o preconceito sem questionar, coisa que elas não estão mais querendo. Ensina-se a elas que estariam sempre “provocando” o seu próprio algoz. Provocando o seu ofensor. Cinismo maior, impossível. E elas já perceberam isso.

É a este cinismo estrutural na cultura, levado a cabo pela instituição escolar que devemos chamar de Educação para o machismo.

Ela é ruim para as mulheres pela violência que provoca em todos os níveis (e por subestimar a inteligência e o lugar concreto das mulheres na vida pública da qual a escola é um laboratório). Mas é também ruim para os homens que são reduzidos a algo como “animais bestiais potencialmente violentos”, a “idiotas sem limites”, cuja violência e idiotice pode irromper a qualquer momento quando venham a deparar-se com um shorts pela frente.

Se levarmos a sério o que esta educação para o machismo nos pede, termos que tomar medidas drásticas. Se a escola fosse consequente com seus propósitos e atos, colocará os meninos em jaulas o mais cedo possível.

A coisa toda é tão autoritária que não é possível que continue vingando. A educação para o machismo é a educação para a violência que não quer se chamar de violência. Mas esta violência está cada vez mais visível. Essa educação para o machismo, que é educação para a violência, é também educação para a burrice, pois em vez de abrir os olhos, coloca tapumes na ideologia de gênero pensando que as meninas não vão perceber o que está acontecendo. Subestima a inteligência da população de meninas e de todos os que combatem o sexismo e o machismo.

Impressionante é que a instituição escolar que deveria promover a inteligência intelectual e moral, seja ela mesma tão burra. A burrice estrutural da instituição combina com a burrice machista. As duas se entrelaçam na estrutura de fundo das instituições que sempre descartam os indivíduos críticos. Na falta de argumentos respeitáveis a burrice é a vitória pela violência. O Estado achando que vai proibir professores de falar em gênero nas escolas desde a retirada da questão dos planos de educação é apenas a versão formal dessa violência toda…

Ninguém está livre dela. Mas tanto as vítimas quanto os que combatem a violência não estão nem um pouco acomodados.

As garotas não se deixam subalternizar e vitimar e, com a roupa que quiserem, vão à luta, sabendo que a luta política das mulheres é feminista, e que não tem fim.

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2 respostas para As bermudas na escola de Porto Alegre.

  1. Victor Rebould disse:

    Sim, existem coisas mais importantes no mundo para serem resolvidas. Toda liberdade implica em poder. Limitar a liberdade é limitar o poder. Algo necessário para convivio em sociedade (principalmente nas modernas). O excesso de liberdade implicaria imediato aumento de poder, e assim sendo a repressão seria ainda maior pelo o grupo dominante. E acredite: a natureza humana é assim, individual no início e coletiva no final. O homem é ser social, individual e único. Tal qual são os grupos sociais em que procura viver. Jamais haverá unicidade de grupo e/ou pensamento que uniformize o respeito mútuo sem que haja algum ato de poder (de obrigatoriedade pelo respeito, por exemplo). A história, a antropologia mostram as necessidades dos mais variados grupos humanos. Sempre havendo conflitos. Geralmente por aqueles que querem mudar normas sociais, por conta de uma percepção absolutamente individual e minimalista. Com todo o respeito, seu texto é muito preconceituoso. Bastaria que os pais das meninas trocassem de escola (escolhessem alguma outra, supostamente mais “moderna”, e não conservadora). Essa decisão deve ser tomada pelos responsáveis diretos na criação da menina, e de maneira alguma imposta por um ponto de vista (seja unânime ou não… é o tal do poder em jogo… daí e importância da “limitação da liberdade”, da qual sem efeito, faria surgir de imediato “o poder total”… um mando e outro obedece… não quer ser mandado? Simples, mude de moderador de liberdade, pois sempre haverá algum, justamente para que possamos viver em sociedade, em harmonia e em fraternidade… Cada grupo de seres humanos adota seu próprio código de conduta (ou ético) de modo que cabe ao sujeito decidir se quer ou não participar desse grupo. Tenho absoluta certeza que você não participaria de um grupo altamente religioso que pregasse ideias conservadores. E quer saber: você tem esse direito (é sua liberdade, se submentando aos “limites” que atendem seus valores. Forte abraço, e quem sabe em outra oportunidade você capricha melhor no texto? O poder é seu! Embora, limitado.

    • Não percebo em que o meu texto é preconceituoso. Ao contrário, ele apóia as moças que se batem para mitigar um preconceito, o dos homens que as vêem como objetos sexuais – neste caso, não é preconceito de rejeição, mas vício de cosmovisão. Elas batem-se por mudar a mentalidade machista. O que está em causa não é apenas e superficialmente o traje delas, mas o que ele simboliza; por isto não é questão de elas mudarem de escola, mas de os outros, os visados pelo movimento delas, mudarem de atitude. O seu texto, por sua vez, é “conservador” e pretende, ainda que dissimuladamente, a justificar a sujeição delas a trajes encobridores, o que, por sua vez, mantém a mentalidade que elas visam a contrariar. O seu texto é “conservador” neste sentido. Não se coaduna com a iniciativa delas a sua asserção de que quem pretende modificar as convenções sociais fá-lo por conta de percepções absolutamente individuais- não, o machismo a que elas se opõem não é percepção isolada, mas experiência generalizada. Certamente, cabe a cada um decidir se se integra a este ou àquele grupo, segundo as limitações de liberdade nele presentes, mas também se pode postular o aumento das liberdades e estimular os moderadores delas a reverem os seus padrões. No fundo, estão em causa o machismo e a liberdade das mulheres; o seu texto é altamente preconceituoso: adere ao primeiro e divorcia-se das mulheres. Na parte do divórcio, pior: não compreendeu o intuito da iniciativa das alunas. Enfastiam-me polêmicas, motivo porque mais não direi.

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