O DIABO DA EXPRESSÃO “A GENTE”. USEMOS OS PRONOMES. COM NOSSO EXEMPLO, MELHORAREMOS O AMBIENTE.
EU sou, eu faço, eu entendo.
TU és, tu fazes, tu entendes
NÓS somos, nós fazemos, nós entendemos.
NÓS eramos, fizemos, entendêramos, entenderemos, acompanhamos, acompanharemos, ouvimos, ouviremos, ouviramos.
VÓS sois, vós fazeis, vós entendeis.
ELES são, eles fazem, eles entendem.
Será possível que não saibam dizer NÓS e conjugar nesta pessoa em lugar de só saberem a expressão reles, pobre de espírito e CAFONA que é “A GENTE” ?
Locutores da televisão, ministros, autoridades, professores, pessoas só sabem dizer “A GENTE”; não sabem dizer “eu”, “tu”, “nós”, “vós”. Ela exclui os vários pronomes e as respectivas declinações; ela é destruidora da variedade e da riqueza; ela é perniciosa e medíocre.
Cansa ouvir tanta pobreza idiomática. Isto já enjoou; é pobre de espírito, pobre de cultura, pobre de idioma, repetitivo, monótono.
Evitemos esta chatice: empreguemos os vários, ricos e precisos pronomes eu, tu, ele, nós, vós, eles.
Usa tu; dá o exemplo; usa vós, dá o exemplo. As pessoas são miméticas, repetem o que ouvem. Falai: sereis ouvidos.
As coisas propagam-se por afirmação, reiteração, exemplo. Afirmai, em vosso uso, os pronomes; reiterai, em vosso uso, os pronomes; dai o exemplo a nossa gente.
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Arthur Virmond de Lacerda Neto 